domingo, 5 de dezembro de 2010

Oh! tricolor, clube bem amado!

E enfim a equipe do Fluminense, liderada por Conca e Cia, venceu com absoluto favoritismo o Campeonato Brasileiro deste ano. Não, não me enganei de hino, caro leitor, ao citar o trecho do outro tricolor, o paulista, no título. Mas, há semelhanças. A começar pelo técnico: Muricy Ramalho. Campeão três vezes seguidos com o São Paulo. Um técnico vitorioso que aos poucos mostra que pode se tornar um dos mais bem preparados do futebol.
Um técnico que sabe, como ninguém, montar um elenco (e exigir dele). Ano passado, o técnico supercampeão bateu na trave com o alvi-verde italiano. E, como todos bem sabem, faltou pouco para o comandante tricolor deixar as laranjeiras, rumo à CBF/Corinthians, em uma recusa da diretoria tricolor. Sorte dos torcedores que no fim, puderam soltar o grito preso há mais de duas décadas. Resta saber se entre comemorações e bebedeiras nos festejos, o técnico e jogadores-chave do atual elenco, continuarão com a equipe campeã brasileira de 2010. Parabéns, Tricolores !

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Olha a cabeleira do Zezé!


Dá uma olhada no figuraça que eu encontrei no ônibus esses dias!!!

O cara é torcedor do Flamengo, e quase sempre aparece com sua vasta cabeleira - que ja dura 15 anos - na antiga geral do maraca, acompanhando a galera rubro-negra.


Impossível não notar o cara. Sempre simpático, Roberto Carlos - como é conhecido - mostra bastante naturalidade com seu look quando é abordado por alguém. Diz que sua mulher até curte a fama do maridão mais cabeludo de São Gonçalo.


Tem duas filhas e cinco netas. Todas, obviamente, devem pintar e bordar na cabeleira do vovô. Ah! e tem mais! para ficar com essa aparência, ele usa xampu de hortelã da Natura. E garante gastar uma nota.


Um recado para as mulheres: Não usem xampu de hortelã!!!


Abs, galera!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Saudades da juventude

Olá amigos! Estou de volta a escrever neste espaço. Por falta de tempo mesmo, deixei de postar algumas ideias interessantes que por muito tempo me vêm à cabeça. Agora, com mais calma, colocarei alguns temas em voga para, caso queiram, discutirmos o assunto.

Não irei escrever nada muito complexo nem muito longo. Fato é que, alguns assuntos merecem destaque em rodas de amigos, mesas de bares e assim por aí vai. Esses dias, lendo Ricardo Noblat, A arte de fazer um jornal diário – para uma das minhas disciplinas na facul – me veio uma reflexão.

Em certa passagem do livro, Noblat diz que nos anos 60 a redação só tinha jornalistas de cabelos grisalhos. E, pede perdão aos mais jovens por terem nascidos depois. Na verdade, ele não sabe de quem é a culpa: dos jovens, por terem nascidos tempos depois? Ou dos “velhos” por nascerem antes?

Bom a discussão é a seguinte: Diz ele que nós, jovens, somos tão jovens que não tivemos com o que discutir ao longo dos anos. Nenhuma luta armada, nenhuma briga política, nada. E o pior: ele tem razão.

Para não dizer que não brigamos com nada nem ninguém, tivemos lá em 92, o Impeachment de Collor. Ou ainda, os populares suplicando pelas diretas já! em 84. Mas os jovens que lutaram nestas campanhas não são os “velhos” do alto dos seus 40 ou 50 anos de hoje? Quem veio ao mundo depois de 85 – ano que pôs fim à ditadura – era pequeno demais para entender do assunto. Eu por exemplo, hoje, recorro a livros sobre história para saber o que foi o Brasil que vivo – acredito que você já fez ou ainda vá fazer isso também.

Na verdade, eu queria mesmo é poder participar de todos os movimentos que fizeram parte da história – nem todos, claro. Só os que eu tivesse o mínimo de idade para fazer – Queria estar Ali, presente. Contra todos e contra ninguém. Não de uma simples e mesquinha campanha contra os Royalties que, em ano eleitoral, soa – e muito bem – para o governo. Isso não. Imagine passar décadas em branco? Sem aos menos uma história se quer? Quero ter o que contar para meus filhos e netos. E não apenas mostrá-los, daqui a 15 ou 20 anos, os mesmos livros de histórias com as mesmas figuras dos quais li.

Caso contrário, não teremos saudade alguma de nossa juventude.

Um forte abraço.